“O Novo Hospede”
Milene:
Fiquei lendo meu livro,debaixo da arvore que sempre fico. Hoje estava uma verdadeira ventania,era até difícil de ler,mais fiz um esforço e até cheguei ao final da história,ta na hora de eu começar a ler um próximo livro que eu acho interessante.
Fechei o livro e coloquei ao meu lado,encostei minha cabeça na arvore e fiquei olhando pro céu coberto pelas nuvens cinzas,logo comecei a sentir um cheiro bom,delicioso,Louis! Olhei para meu lado e lá estava ele,vindo em minha direção.
- Não está lendo seu livro? – Louis me perguntou a sentar ao meu lado.
- Eu já acabei lê. – Falei colocando a mão sobre meu nariz como se fosse coça-lo. O cheiro do Louis é tão bom.
- E qual vai começar a ler agora? – Louis me perguntou e eu apenas olhava para frente.
- Eu não sei! – Falei ao continuar com a mão enfrente ao nariz. – Louis eu to querendo ficar sozinha,se você não se importar. – Louis ficou calado por um tempo e senti que ele me olhava.
- Ta bom. – Disse Louis e o mesmo se levantou. Olhei para ele vendo-o se afastar de mim.
Fiquei mais alguns minutos naquela arvore e logo o sinal bateu,me levantei e fui em direção a sala de aula,assim que cheguei e entrei pela porta,vi Emily dar um beijo em Louis e parecia que o próprio Louis havia gostado do beijo.
Fui para meu lugar e me sentei no mesmo,fiquei olhando pela janela,para tentar me distrair,mais ver aquilo me deixou com muita raiva e isso era o que eu não devia ficar.
- Milene. – Olhei para meu lado e avistei Ashley. – S-Se-Seu olhos. – Ela gaguejou e entendi o recado. Balancei minha cabeça voltando ao normal e a professora entrou na sala.
- Bom dia. – Disse a professora ao colocar seu material na mesa.
As três últimas aulas foram normais,logo o sinal para ir embora bateu,arrumei meu material colocando tudo dentro da mochila e fui me retirando da sala. Passei pelo Louis e fingi que não tinha o visto. Saí da escola e fui a caminho de minha casa.
- MILENE... MILENE... – Eu nem precisei olhar para atrás para ver se era o Louis que me gritava,eu já sentia seu cheiro de longe. – MILENE,ESPERA!
- O QUE FOI? – Me virei ao gritar brutamente com Louis e o mesmo se assustou. – Me desculpa,eu só to um pouco irritada.
- To vendo,você está estranha hoje. – Disse Louis ao me alcançar e ri irônica.
- Eu sempre fui estranha,Louis. – Falei e mordi o canto da boca.
- Eu não quis te ofender. – Disse Louis vendo minha reação.
- Você não me ofendeu,apenas disse a verdade. – Falei e Louis me olhava sem entender. – A verdade que você disse é tanta,que não podemos mais andar juntos.
- Porque ta dizendo isso? – Louis me perguntou confuso.
- Porque nós dois somos muitos diferentes,Louis. – Falei como se fosse óbvio. – A diferença entre agente é tão grande,que você nem imagina.
Assim que terminei de falar,me virei e comecei a andar,deixando Louis sozinho no meio da rua,continuei andando como se eu não me importasse por ter o deixado sozinho. Quando cheguei em uma esquina e virei a mesma,cortei caminho para que eu e Louis não nos encontrássemos mais.
Cheguei em casa e fui direto para meu quarto,joguei minha bolsa no canto do quarto,tirei meu uniforme e coloquei uma roupa qualquer e me deitei em minha cama. Dizem que vampiros não tem sentimentos,mais eles tem sim,sou a prova viva disso,pois nesse momento uma lagrima de sangue escorre por meu rosto. E o motivo da lagrima é porque estou apaixonada pelo Louis.
- Milene. – Olhei para porta do meu quarto e Lorena adentrava. – O almoço est... – Ela se interrompeu. – Está chorando?!
- Não é nada. – Falei após fungar.
- Então porque chora? – Me perguntou Lorena,a mesma se aproximou de minha cama e se sentou a olhar pra mim. Eu não queria dizer nada,então fiquei calada. – Eu não sei o que aconteceu,mais se você quiser me contar,você sabe que sempre vou estar aqui pra você. – Lorena disse a acariciar meus cabelos.
- Ta tudo bem,só são besteiras minhas. – Falei a ela.
- Ok,vou acreditar em você. – Disse Lorena que logo sorriu. – Não vai querer almoçar,né?! – Balancei a cabeça negativamente. – Esta bem,vou te deixar sozinha.
Lorena se levantou e foi até a porta,a mesma me olhou e logo saiu do meu quarto a fechar a porta. Eu gosto muito dela,ela é como uma mãe pra mim,uma amiga. Apesar dela não ser uma vampira,meu pai confiou totalmente nela contando a verdade que éramos vampiros.
Depois de um tempo me levantei,sai do meu quarto e fui até a cozinha,peguei uma maçã na fruteira e fui até o jardim no quintal dos fundos. Me sentei na grama verdinha e fiquei ali a comer minha maça.
- Milene. – Olhei para a porta dos fundos e avistei a Lorena. – Seu pai chegou e tem alguém que ele quer que você conheça.
Assenti com a cabeça e me levantei,segui Lorena até a sala e quando chegamos na mesma meu pai estava sentado no sofá com um rapaz muito bonito. Eu nunca tinha o visto. Os dois se levantaram ao me ver.
- Milene,este é o Damon. – Disse meu pai ao me apresentar o tal rapaz. – Esta é minha filha Milene,que tanto te falei. – O rapaz veio até mim e pego minha mão a beijando.
- É um prazer conhece-la. – Disse o Damon a fazer um sorriso sedutor,assim que levantou seu olhar para mim.
- O prazer é todo meu. – Falei e soltei minha mão da dele.
- Bom,o Damon vai passar uns tempos aqui em casa e espero que você o trate muito bem,Milene. – Disse meu pai me fazendo olha-lo.
- Mas porque motivo,o senhor vai abriga-lo aqui em casa? – Perguntei curiosa ao meu pai.
- O Damon trabalha pra mim já faz um tempo,aconteceu alguns problemas e decidi traze-lo para cá. – Disse meu pai a me explicar. – Espero que não aja problemas de sua parte.
- Tenho certeza que nos daremos bem. – Disse o Damon a me
olhar e sorrir torto.
- Lorena,peça a Lourdes que arrume uns dos quartos para o Damon. – Meu pai pediu a Lorena.
- Está bem,vou avisa-la. – Disse Lorena e a mesma se retirou da sala.
- Bom,eu vou para meu quarto tomar meu banho. – Falei e me direcionei a escada.
Continua...
- Lorena,peça a Lourdes que arrume uns dos quartos para o Damon. – Meu pai pediu a Lorena.
- Está bem,vou avisa-la. – Disse Lorena e a mesma se retirou da sala.
- Bom,eu vou para meu quarto tomar meu banho. – Falei e me direcionei a escada.
Continua...
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